A mediana do relatório Focus para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de 2025 registrou uma diminuição, passando de 4,43% para 4,40%, um valor que está 0,1 ponto porcentual abaixo do teto da meta estabelecida em 4,50%. Essa redução se destaca em comparação com a projeção de um mês atrás, que era de 4,55%. Para o IPCA de 2026, a expectativa também foi ajustada, caindo de 4,17% para 4,16%, refletindo uma tendência de queda nas estimativas de inflação.
O Banco Central do Brasil, em sua última comunicação, reiterou que a taxa Selic se manterá em 15% por um período prolongado, acreditando que essa estratégia é suficiente para garantir que a inflação convirja para a meta. O Copom, no entanto, alertou que a política monetária poderá ser ajustada caso necessário, enfatizando a importância de monitorar as condições econômicas. A nova meta de inflação, que agora é contínua, gira em torno de 3%, com uma tolerância de 1,5 ponto porcentual.
Se a inflação ultrapassar os limites estipulados por seis meses consecutivos, o Banco Central será considerado fora de sua meta. Após o último relatório do IPCA, a instituição já se preparou para uma possível comunicação formal a respeito do desempenho inflacionário. A mediana das projeções para o IPCA de 2027 se manteve em 3,80%, enquanto a de 2028 continuou em 3,50%.