A suinocultura brasileira está projetada para manter sua trajetória de crescimento em 2026, com uma estimativa de produção de 5,72 milhões de toneladas de carne suína, conforme análise da consultoria Agrifatto. Este aumento é impulsionado pela demanda aquecida no mercado internacional e pela diminuição da oferta de carne bovina, resultado da virada do ciclo pecuário.
A Agrifatto destaca que o Brasil continuará desempenhando um papel significativo no comércio global de carne suína, especialmente com o aumento das importações pelas Filipinas, que se tornaram o principal destino da carne brasileira. Para 2026, as exportações devem atingir 1,51 milhão de toneladas, representando um crescimento de 3,8% em relação ao ano anterior, consolidando a posição do Brasil no mercado asiático.
Entretanto, a consultoria prevê que os preços do suíno vivo encontrarão um teto ao longo de 2026, com uma leve queda esperada no primeiro semestre. Apesar do aumento na produção e nas exportações, os preços podem ser pressionados pela maior oferta no mercado interno e pela concorrência com a carne bovina, tornando o cenário desafiador para os suinocultores.

