A PRIO, petroleira brasileira, promoveu seu Dia do Investidor em 8 de dezembro de 2025, onde delineou sua intenção de estabelecer uma política de dividendos a partir do próximo ano. Essa sinalização é especialmente aguardada por investidores, dado o recente esforço da empresa para reduzir seu endividamento após a aquisição do campo de Peregrino.
O Itaú BBA e outros analistas ressaltaram a importância da disciplina de capital e a geração de caixa para a implementação dessa política. A PRIO espera que sua alavancagem, atualmente em 2,3 vezes a Dívida Líquida/EBITDA, chegue a 1,0 vez até o final de 2027, o que permitiria uma distribuição de dividendos consistente. Além disso, a empresa planeja aumentar sua produção de petróleo para cerca de 200 mil barris por dia em 2026, o que poderá fortalecer ainda mais sua posição financeira.
Os analistas destacam que, embora o valuation da PRIO seja considerado atrativo, a prioridade deve ser a redução da dívida, limitando os recursos disponíveis para dividendos no curto a médio prazo. As expectativas de produção e a otimização de custos serão fatores determinantes para o sucesso de suas operações e a capacidade de retorno financeiro aos acionistas. 2026 pode se apresentar como um ano decisivo para a empresa, dependendo da execução de suas estratégias.

