Pressão dos EUA sobre Venezuela agrava crise energética em Cuba

Sofia Castro
Tempo: 1 min.

Cuba enfrenta uma crise energética sem precedentes, exacerbada pelo crescente cerco dos Estados Unidos à Venezuela, seu principal fornecedor de petróleo. Desde o início das ações militares americanas para atacar a chamada ‘frota fantasma’ de petroleiros venezuelanos, o regime de Havana sente os efeitos diretos dessa pressão, afetando suas já limitadas remessas de óleo.

Historicamente, Cuba dependeu do petróleo venezuelano desde 2000, quando foi estabelecido um convênio de cooperação. Com a queda progressiva das exportações devido a sanções e à deterioração da produção venezuelana, a situação se agravou, levando a um aumento nos apagões e à paralisação de indústrias na ilha. Especialistas observam que a estratégia dos EUA visa não apenas pressionar Caracas, mas também desestabilizar o regime cubano como um todo.

À medida que Cuba se torna cada vez mais dependente de alternativas, o papel de aliados como a Rússia e a China se torna crucial. No entanto, as limitações impostas pela crise na Ucrânia e pela pressão americana podem dificultar essas relações. Assim, a resiliência do sistema cubano é colocada à prova em um contexto de incertezas e desafios estruturais profundos.

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