A Nobel da Paz venezuelana María Corina Machado não compareceu à cerimônia de entrega do prêmio em Oslo na quarta-feira, deixando o presidente do Panamá, José Raúl Mulino, responsável por levar um vestido que havia sido preparado para a ocasião. Em um encontro no Grand Hotel, Mulino expressou seu apoio à líder opositora, afirmando estar à disposição para oferecer amizade e conselhos em momentos difíceis.
Machado, que vive na clandestinidade desde agosto de 2024, fez sua primeira aparição pública após 11 meses ao lado de sua família em Oslo. Apesar da pressa para realizar um discurso no Parlamento norueguês, a líder opositora demonstrou gratidão pelo apoio recebido e deixou claro seu desejo de retornar à Venezuela em breve. Sua filha recebeu o prêmio em seu nome, destacando a continuidade da luta pela liberdade no país.
O encontro entre Mulino e Machado simboliza a solidariedade entre líderes da oposição em tempos desafiadores. A ausência de Machado na cerimônia levanta questões sobre a situação política na Venezuela e seu impacto nas relações internacionais. Com a intenção de retornar ao seu país, a Nobel da Paz poderá reintegrar-se ao seu papel na luta pela democracia e pelos direitos humanos.

