Neste domingo, 7 de dezembro, o presidente de Benim, Patrice Talon, afirmou que a situação no país está ‘completamente sob controle’ após uma tentativa de golpe de Estado. O evento, conduzido por um grupo de militares que se autodenominou Comitê Militar para a Refundação, resultou na declaração pública de destituição de Talon. No entanto, fontes próximas ao presidente asseguraram que ele estava a salvo e que as forças armadas estavam retomando o controle da situação.
Conforme relatado, a força aérea da Nigéria foi acionada para atacar alvos não revelados, enquanto o exército beninês realizava operações de contra-ataque. O bloco regional da África Ocidental, a CEDEAO, anunciou o envio de tropas de Gana, Costa do Marfim, Nigéria e Serra Leoa para apoiar o governo de Talon e garantir a ordem constitucional. Apesar de disparos terem sido ouvidos em Cotonou, a vida cotidiana continuava em algumas áreas, refletindo a complexidade da situação política no país.
A história política de Benim é marcada por instabilidades, com diversos golpes desde a independência em 1960. Talon, que assumiu o cargo em 2016, enfrenta críticas por uma guinada autoritária, apesar de resultados econômicos positivos. A situação atual levanta preocupações sobre o futuro político do país, especialmente com as próximas eleições se aproximando e a oposição sendo excluída do pleito.