Rodrigo Bacellar, presidente da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, foi preso na manhã de 3 de dezembro, durante uma operação que investiga suas conexões com o deputado TH Joias, anteriormente detido por suspeitas de envolvimento com o Comando Vermelho. Bacellar estava no topo da lista de ‘comunicação urgente’ de TH Joias, que supostamente o chamava de ’01’. A defesa do parlamentar não foi encontrada para comentar o caso.
A investigação apontou que, no dia da prisão de TH Joias, o deputado enviou a Bacellar uma foto que mostrava o sistema de segurança do imóvel alvo de buscas da Polícia Federal, além de compartilhar o contato de sua advogada. A operação faz parte de uma decisão do Supremo Tribunal Federal, que determinou a apuração das ligações entre grupos criminosos e agentes públicos no estado do Rio de Janeiro. TH Joias enfrenta acusações graves de tráfico de drogas e corrupção, levantando questões sobre a segurança pública na região.
As revelações sobre o suposto esquema de corrupção, que inclui a participação de policiais e políticos, indicam um sério problema de integridade nas estruturas governamentais do estado. O procurador-geral de Justiça do Rio já havia levantado preocupações sobre possíveis vazamentos de informações durante a Operação Zargun, o que pode complicar ainda mais a situação de Bacellar e outros envolvidos. O desdobramento deste caso poderá impactar a confiança da população nas instituições e levar a novas investigações sobre a corrupção no estado.