Os preços ao consumidor nos Estados Unidos estão previstos para ter registrado o maior aumento em um ano e meio até novembro, conforme estimativas de economistas. Essa situação foi agravada pela paralisação de 43 dias do governo, que impediu a coleta de dados referente ao mês de outubro. O Escritório de Estatísticas do Trabalho não publicará os índices mensais, destacando uma crise de acessibilidade que afeta os cidadãos americanos.
O aumento projetado de 3,1% nos preços em novembro em comparação ao ano anterior é o maior desde maio de 2024. Economistas apontam que essa elevação é reflexo do repasse de custos tarifários por parte das empresas, especialmente em setores que lidam com a produção de bens. Embora as tarifas de importação tenham contribuído para o aumento de preços, as empresas também têm absorvido parte dos custos, resultando em incrementos moderados em determinados produtos.
Com a divulgação dos dados anuais do índice de preços ao consumidor, as expectativas podem ser ajustadas, visto que a coleta de informações foi afetada pela paralisação. Os varejistas, que oferecem descontos na temporada de férias, podem ter contribuído para uma leve diminuição nos preços de alguns produtos. Assim, o cenário econômico permanece incerto, refletindo as complexidades enfrentadas pelo mercado norte-americano.

