Na manhã de domingo, 7 de dezembro, ocorreu um roubo de obras de arte na Biblioteca Mário de Andrade, em São Paulo, resultando na prisão de um dos suspeitos nesta segunda-feira, 8. A Polícia foi acionada após a subtração de 13 gravuras de Henri Matisse e Cândido Portinari, que fazem parte de uma exposição. A Prefeitura de São Paulo notificou a Interpol para impedir que as peças deixem o país, enquanto as buscas por um segundo suspeito estão em andamento.
As obras roubadas estavam protegidas por uma apólice de seguro e faziam parte da exposição “Do livro ao museu: MAM São Paulo e a Biblioteca Mário de Andrade”. A Interpol utiliza um aplicativo e um banco de dados para rastrear e recuperar obras de arte subtraídas, aumentando as chances de recuperação das peças. Neste caso, órgãos como o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram) e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) foram informados sobre o incidente.
A Biblioteca Mário de Andrade, inaugurada em 1926, é uma das mais importantes do Brasil, com um acervo de 327 mil livros, incluindo 51 mil obras raras. O ocorrido levanta preocupações sobre a segurança do patrimônio cultural e a eficácia das medidas de proteção existentes. As investigações continuam, e as autoridades estão empenhadas em recuperar as obras e esclarecer os detalhes do crime.

