A polícia de São Paulo prendeu um segundo homem envolvido no roubo de obras de arte da Biblioteca Mário de Andrade, ocorrido no início de dezembro. A detenção foi realizada pela 1ª Central Especializada de Repressão a Crimes e Ocorrências Diversas, que também investiga a participação de um terceiro suspeito, já identificado. As obras de arte, que incluíam gravuras de renome, ainda não foram recuperadas.
O roubo aconteceu no último dia do evento que expunha as obras, quando os criminosos renderam uma vigilante e um casal de visitantes. A ação rápida dos ladrões resultou na subtração de oito gravuras de Matisse e cinco de Portinari, que foram colocadas em sacolas antes de deixarem o local. As câmeras de segurança ajudaram na identificação dos envolvidos, sendo que o primeiro suspeito já se encontra preso desde o dia seguinte ao crime.
Diante da gravidade do caso, a prefeitura de São Paulo acionou a Interpol para monitorar possíveis transações internacionais das peças roubadas. As autoridades continuam a investigação para localizar o terceiro suspeito e recuperar as obras, que são consideradas valiosas não apenas pelo seu valor monetário, mas também pelo seu significado cultural. O desfecho desse caso poderá impactar a segurança em locais culturais na cidade.

