No dia 3 de dezembro de 2025, a Polícia Federal iniciou uma operação de busca e apreensão na 13ª Vara Federal de Curitiba, com o intuito de recuperar documentos relacionados a investigações que ocorreram antes da Lava-Jato. A operação foi autorizada em uma decisão sigilosa pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, e visa garantir que documentos não enviados à Corte sejam acessados. Na época, a vara era comandada pelo ex-juiz Sergio Moro, que agora é senador pelo União Brasil-PR.
Em meados de outubro deste ano, Toffoli havia já determinado que fossem realizadas diligências para o exame de processos e documentos relacionados à investigação. A operação desta quarta-feira busca assegurar que informações essenciais, que se encontravam sob sigilo, possam ser finalmente analisadas. A busca ocorre em um contexto de crescente escrutínio sobre as práticas da Lava-Jato e suas consequências jurídicas.
Os desdobramentos dessa operação podem impactar investigações futuras e a forma como os casos relacionados à Lava-Jato são conduzidos no sistema judiciário. A ação também levanta questões sobre a transparência e o acesso à informação em processos judiciais, especialmente em casos de grande repercussão nacional. À medida que a investigação avança, a expectativa é que novos detalhes emergem, potencialmente alterando a percepção pública sobre a operação Lava-Jato e seus desdobramentos legais.