A Polícia Federal está conduzindo uma investigação sobre um esquema suspeito de desvio de cota parlamentar, que envolve os deputados Carlos Jordy e Sóstenes Cavalcante, ambos do PL do Rio de Janeiro. Entre maio de 2018 e dezembro de 2024, estima-se que assessores dos parlamentares movimentaram aproximadamente R$ 30 milhões, com transações que parecem incompatíveis com a renda declarada por eles.
A principal hipótese aponta para uma locadora de veículos que teria funcionado como fachada para desviar recursos públicos. A empresa, registrada em nome de uma mulher que recebeu auxílio emergencial, seria gerida por familiares de um assessor de Jordy. As investigações revelaram práticas de ocultação de recursos, como saques fracionados, e conversas que indicam pagamentos não declarados entre os deputados e seus assessores.
Os deputados se defendem das acusações, alegando serem vítimas de perseguição política. Enquanto as apurações seguem com a quebra de sigilos bancários e telefônicos, ainda não há esclarecimentos sobre a origem dos R$ 30 milhões, e os crimes de peculato e lavagem de dinheiro permanecem sob investigação.