O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil registrou um crescimento de apenas 0,1% no terceiro trimestre de 2025, evidenciando a desaceleração da economia nacional. No entanto, essa notícia não desanimou os investidores, que impulsionaram o Ibovespa a fechar em um novo recorde, com alta de 1,67%, atingindo 164.455 pontos. O otimismo se deve, em parte, à expectativa de cortes na taxa Selic e à possibilidade de juros menores nos Estados Unidos.
O desempenho do mercado foi surpreendente, dado que o baixo crescimento do PIB indica uma contração econômica. A confiança dos investidores foi alimentada pela crença de que o Banco Central poderá reduzir a Selic na próxima reunião, prevista para janeiro de 2026. As projeções atuais indicam que a taxa básica de juros pode cair para 14,75%, refletindo um cenário de inflação em baixa e a expectativa de estímulos monetários.
Além do fator interno, o mercado também foi beneficiado por um impulso externo, com o Federal Reserve dos EUA aumentando as chances de cortes de juros em resposta a dados de emprego fracos. Essa perspectiva de alívio na política monetária americana tende a elevar o apetite por risco global, favorecendo mercados emergentes como o Brasil. A B3, a bolsa brasileira, aproveitou essa onda de otimismo, apresentando um desempenho robusto no pregão.


