No dia 5 de dezembro de 2025, os contratos futuros de petróleo fecharam em alta, impulsionados pelo impasse nas negociações de paz entre Rússia e Ucrânia e pelas tensões entre Estados Unidos e Venezuela. O petróleo WTI para janeiro registrou uma alta de 0,69%, enquanto o Brent para fevereiro avançou 0,77%, refletindo a situação de incerteza no mercado energético.
A consultoria Ritterbusch destaca que os investidores estão atentos às notícias do Mar Negro, onde o presidente russo, Vladimir Putin, não demonstra intenção de abrir mão de suas reivindicações territoriais. Isso pode levar à retomada de ataques à infraestrutura petrolífera russa, sustentando os preços do petróleo no curto prazo. Entretanto, a produção em outras regiões pode pressionar os preços para baixo, com previsões entre US$ 55 e US$ 59 por barril para o longo prazo.
Além disso, os países do G7 e a União Europeia estão considerando implementar uma proibição total de serviços marítimos para as exportações de petróleo russo, substituindo o teto de preço atual, a fim de reduzir a receita da Rússia. Ao mesmo tempo, as tensões entre os EUA e a Venezuela continuam a se agravar, com recentes ataques no Pacífico resultando em mortes. O cenário revela a complexidade das relações internacionais e seu impacto no mercado de petróleo.

