O petróleo apresentou um leve avanço após a promessa da China de aumentar seus investimentos para impulsionar o crescimento econômico em 2026. O preço do Brent ultrapassou US$ 61 o barril, enquanto o West Texas Intermediate se aproximou de US$ 57. Essa movimentação ocorre em um contexto de negociações nos Estados Unidos para encerrar a guerra na Ucrânia, embora sem resultados concretos até o momento.
As promessas do governo chinês refletem uma estratégia contínua para sustentar sua economia, que enfrenta desafios como uma crise prolongada no setor imobiliário e tensões comerciais com os Estados Unidos. Apesar da alta temporária, analistas apontam que o mercado de petróleo caminha para registrar a quinta queda mensal consecutiva em dezembro, o que representaria a maior sequência de perdas em mais de dois anos. As preocupações com um excesso de oferta global, exacerbadas por aumentos na produção do cartel OPEC+, também pesam sobre os preços.
Com a China sendo a maior importadora mundial de petróleo, a expectativa é que o forte ritmo de estocagem do país continue ajudando a absorver o excedente de oferta no próximo ano. No entanto, as incertezas em relação à recuperação econômica da China e à situação da guerra na Ucrânia podem impactar a estabilidade do mercado. A expectativa é que novos desdobramentos nas negociações internacionais e nas políticas de produção da OPEC+ continuem a influenciar os preços do petróleo nos próximos meses.

