No dia 17 de dezembro de 2025, as cotações do petróleo apresentaram uma alta significativa após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciar um bloqueio total a petroleiros sancionados que entram e saem da Venezuela. O barril de petróleo tipo Brent, negociado em Londres, teve um aumento de 1,29%, alcançando o valor de 59,68 dólares, enquanto o barril West Texas Intermediate subiu 1,21%, atingindo 55,94 dólares.
Trump justificou a medida ao alegar que o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, utiliza os recursos do petróleo para financiar atividades criminosas, como narcoterrorismo e tráfico humano. A decisão foi considerada por analistas como uma resposta a um mercado que já enfrentava quedas nos dias anteriores, embora especialistas, como Robert Yawger da Mizuho USA, a vejam como uma elevação de curto prazo. A produção de petróleo da Venezuela, em torno de 900 mil barris por dia, limita o impacto dessa ação no mercado global.
As implicações dessa medida são complexas, uma vez que, apesar do aumento temporário nos preços, as sanções podem não ter um efeito duradouro devido à baixa produção da Venezuela. A situação ressalta a interdependência entre políticas externas e o mercado energético, além de destacar os desafios enfrentados por países sancionados. O futuro do mercado de petróleo dependerá, em parte, das reações de outros produtores e do cenário geopolítico na América Latina.