Petróleo sobe após apreensões de petroleiros na Venezuela e sanções à Rússia

Carlos Eduardo Silva
Tempo: 1 min.

Na segunda-feira, 22, o petróleo registrou alta de 2,63% no WTI, encerrando a cotação a US$ 58,01 o barril. Esse aumento se deve a apreensões de petroleiros na costa da Venezuela pelos EUA e às novas sanções da União Europeia direcionadas à Rússia, exacerbando as tensões geopolíticas globais.

O petróleo Brent também teve uma valorização significativa, subindo 2,55%, alcançando US$ 61,58 o barril. Essas flutuações nos preços refletem a incerteza no mercado, especialmente após críticas da China às ações dos EUA, que foram consideradas uma violação do direito internacional. Além disso, a prorrogação das sanções econômicas à Rússia foi confirmada pelo Conselho Europeu, o que pode complicar ainda mais a situação.

Analistas como Warren Patterson, do ING, alertam sobre a eficácia das ações tomadas, questionando quanto tempo essas apreensões e sanções irão perdurar e seu impacto real no mercado. O Société Générale prevê mudanças na abordagem da Opep+ em relação à produção de petróleo, que podem influenciar o cenário até 2026. Assim, o futuro do mercado petrolífero permanece incerto, exigindo atenção dos investidores e das autoridades internacionais.

Compartilhe esta notícia