A Federação Única dos Petroleiros (FUP) e seus sindicatos decidiram deflagrar uma greve nacional, que começará a partir da zero hora de 15 de dezembro. Essa decisão foi comunicada na quarta-feira, 10, e surge após a Petrobras apresentar uma segunda contraproposta para o Acordo Coletivo de Trabalho, considerada insatisfatória pelas entidades que representam a categoria.
A nova proposta, entregue no dia 9 de dezembro, não atende aos três pontos centrais que estão em discussão desde o início das negociações. A FUP notifica que, além da situação referente ao fundo de pensão Petros, a Petrobras não apresentou soluções para outras pendências acumuladas durante o processo de diálogo. Os sindicatos têm pressionado por melhores condições e garantias no plano de cargos e salários.
A greve representa um descontentamento crescente entre os trabalhadores do setor, que se sentem insatisfeitos com a falta de respostas efetivas da Petrobras. A empresa foi contatada para comentar a situação, mas até o fechamento deste texto não havia se pronunciado. O desdobramento dessa paralisação poderá impactar não apenas a operação da Petrobras, mas também a dinâmica do mercado de petróleo no Brasil.