A Petrobras e a Shell conquistaram, sem concorrência, duas áreas do pré-sal em um leilão inédito, realizado em 4 de dezembro de 2025, arrecadando R$ 8,8 bilhões para o governo federal. O leilão, que não atraiu lances pela área de Tupi, resultou em uma arrecadação abaixo da expectativa, que era de R$ 10,2 bilhões, conforme estimativas anteriores da União.
O consórcio formado pelas duas empresas garantiu uma participação de 3,5% na jazida de Mero por R$ 7,79 bilhões e uma participação de 0,95% em Atapu por R$ 1 bilhão. A ausência de lances em Tupi gerou preocupações sobre a valorização do ativo, mas o presidente da PPSA, responsável pela representação da União, minimizou a situação, afirmando que o governo continua a receber receitas de sua participação na área.
Com a arrecadação menor do que a prevista, uma fonte do Ministério da Fazenda informou que não há motivo para preocupação, uma vez que o governo se beneficia do empoçamento de recursos ao final do ano. A expectativa é que, com essa estratégia, a diferença na arrecadação não impacte negativamente as metas fiscais do Brasil para 2025.


