Viviane Barci Moraes, esposa do ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, viu seu patrimônio pessoal aumentar de R$ 24 milhões para R$ 79,7 milhões entre 2023 e 2024, conforme reportado pelo colunista Lauro Jardim. A advogada registrou um novo escritório de advocacia, Barci e Barci, em Brasília, no mesmo dia em que o governo dos Estados Unidos ampliou as sanções relacionadas à sua empresa, o Lex Instituto de Estudos Jurídicos.
As sanções da Lei Magnitsky, que visam punir autoridades estrangeiras por violações de direitos humanos e corrupção, afetaram tanto Viviane quanto Alexandre de Moraes. O ministro foi retirado da lista de sancionados em dezembro de 2025, juntamente com sua esposa e a empresa familiar, que possui dez imóveis. Essa revogação das sanções trouxe alívio financeiro para a família, mas também gerou debates sobre a legalidade e a ética das atividades financeiras de parentes de figuras públicas.
O crescimento significativo do patrimônio de Viviane e a conexão com as sanções americanas levantam preocupações sobre a transparência na administração de bens por familiares de autoridades. O caso pode instigar discussões sobre a necessidade de regulamentações mais rigorosas para evitar conflitos de interesse e assegurar a integridade no serviço público, especialmente em tempos de crescente vigilância sobre a ética governamental.

