O Partido Novo apresentou, no dia 16 de dezembro de 2025, uma representação no Conselho de Ética da Câmara dos Deputados contra a deputada Camila Jara (PT-MS). A acusação se refere a um tumulto no plenário ocorrido em 9 de dezembro, onde a parlamentar é acusada de agredir fisicamente um secretário da Mesa Diretora e de adotar condutas intimidatórias durante um protesto liderado pelo deputado Glauber Braga (PSOL-RJ). Jara nega veementemente as alegações, afirmando que sua atuação visou proteger jornalistas e colegas parlamentares.
A representação do Partido Novo destaca que a conduta da deputada, supostamente registrada em vídeo, violaria o Código de Ética e Decoro Parlamentar, com a possibilidade de punições severas, incluindo a perda do mandato. Camila Jara expressou indignação diante das acusações, ressaltando que o episódio ocorreu em um contexto de tumulto generalizado, e reafirmou seu compromisso com o respeito institucional e a defesa da democracia. Ela se mostrou confiante de que a verdade será esclarecida.
Esse caso pode ter desdobramentos significativos para a política nacional, especialmente em um momento em que as tensões no legislativo estão em alta. A abertura de um processo disciplinar poderia não apenas afetar a carreira de Jara, mas também refletir nas dinâmicas internas da Câmara, envolvendo outros parlamentares e partidos. O desfecho desta situação ainda é incerto, mas pode impactar a imagem dos envolvidos e a confiança do público nas instituições.

