Em 17 de dezembro de 2025, o Parlamento Europeu decidiu, por ampla maioria, proibir todas as importações de gás russo até o final de 2027. A medida, que visa cortar os recursos financeiros que sustentam a guerra na Ucrânia, ainda precisa da aprovação final dos Estados-membros da União Europeia, mas espera-se que isso seja uma formalidade. Segundo uma eurodeputada letã, a União Europeia já pagou mais de 216 bilhões de euros por combustíveis fósseis russos desde o início do conflito em fevereiro de 2022.
A proibição será implementada gradualmente, com contratos de longo prazo sendo afetados até 1º de novembro de 2027. As empresas que tentarem contornar essa proibição poderão enfrentar sanções. No entanto, vale ressaltar que a proposta não inclui uma proibição total de petróleo e combustível nuclear da Rússia, que ainda são utilizados por vários países europeus.
A Comissão Europeia optou por seguir uma proposta legislativa que pode ser aprovada por maioria qualificada, evitando assim o veto de nações como Hungria e Eslováquia, que são consideradas próximas a Moscou. O primeiro-ministro húngaro já anunciou a intenção de contestar o plano judicialmente, o que pode complicar a implementação das novas regras.