Mitchell Winehouse, pai da icônica cantora Amy Winehouse, iniciou uma ação judicial contra duas amigas da artista, acusando-as de leiloar suas roupas e arrecadar 730.000 libras (aproximadamente 5,3 milhões de reais). O caso está sendo julgado no Tribunal Superior de Londres e surgiu após a venda de cerca de 150 objetos pessoais da cantora, cuja morte em 2011 ainda reverbera na cultura popular. O pai argumenta que a quantia deveria ter sido destinada a ele e à fundação que homenageia a memória de Amy.
As amigas acusadas, Naomi Parry e Catriona Gourlay, defendem que a maioria dos itens leiloados havia sido emprestada ou presenteada por Amy, embora não existam provas concretas disso. A advogada de Gourlay destacou a diferença econômica entre as partes, observando que Mitchell Winehouse admitiu ter se tornado bilionário após a morte da filha. O leilão, que ocorreu entre novembro de 2021 e maio de 2023, prometia destinar 30% da renda à fundação de Amy, mas a propriedade dos bens está em disputa.
As audiências sobre o caso devem ser concluídas na próxima sexta-feira, e a decisão judicial ainda não tem data definida. O resultado pode afetar não apenas a dinâmica familiar, mas também a forma como o patrimônio de artistas falecidos é gerido. Este processo judicial levanta questões importantes sobre propriedade e direitos em relação ao legado de celebridades.