O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, expressou apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e criticou o governador Cláudio Castro durante um fórum empresarial. A declaração veio após uma megaoperação de segurança que deixou 122 mortos, incluindo cinco policiais. Paes enfatizou que a responsabilidade pela segurança pública recai sobre os governos estaduais, desqualificando o que chamou de ‘jogo de empurra’ entre os níveis de governo.
Na ocasião, Paes ressaltou que o governo federal pode auxiliar, mas que a gestão da segurança é primariamente uma atribuição estadual. Ele questionou por que a responsabilidade pela segurança no Rio recai exclusivamente sobre Lula, lembrando que outros estados também enfrentam desafios semelhantes sem a mesma crítica. A operação, realizada nos complexos da Penha e do Alemão, intensificou os conflitos entre as esferas federal e estadual, com Castro alegando falta de apoio da União.
Os desdobramentos dessa situação se estendem ao ambiente político, especialmente com as eleições de 2026 se aproximando. A presença do ministro do STF, Alexandre de Moraes, no Rio durante a operação também evidencia a gravidade da crise. As respostas dos governos em relação à segurança pública podem moldar as pautas políticas e eleitorais, refletindo a crescente tensão entre as administrações federal e estadual.

