Paes critica Castro e defende Lula após operação que deixou 122 mortos

Gustavo Henrique Lima
Tempo: 2 min.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, manifestou apoio ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e criticou o governador Cláudio Castro após uma megaoperação de segurança que resultou em 122 mortes, incluindo cinco policiais militares. Durante um fórum empresarial, Paes afirmou que a responsabilidade pela segurança pública é do governo estadual, enfatizando que o ‘jogo de empurra’ entre as esferas de governo é inaceitável e prejudica a efetividade das ações de segurança.

O prefeito também questionou a narrativa que culpa o governo federal pela crise de segurança no Rio, lembrando que outros estados obtêm resultados positivos sem direcionar a responsabilidade a Brasília. A operação, realizada nos complexos da Penha e do Alemão, levou a um acirramento das relações entre os governos federal e estadual, com Castro alegando falta de apoio do governo federal e o ministro da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, negando tal afirmação.

As tensões decorrentes da operação chamaram a atenção do Supremo Tribunal Federal, com a presença do ministro Alexandre de Moraes no Rio para acompanhar os eventos. Além disso, a situação impulsionou a discussão de projetos de segurança pública no Congresso, em um cenário que antecipa as eleições de 2026, quando Paes será um dos pré-candidatos ao governo estadual, intensificando a relevância do debate sobre segurança no estado.

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