No último domingo, 21 de dezembro, durante sua primeira missa após ser proibido de transmitir o rito na internet pela Arquidiocese de São Paulo, o Padre Júlio Lancellotti fez sérias acusações sobre uma conspiração contra a Pastoral de Rua. O religioso, ao final da celebração, expressou sua preocupação com os esforços de grupos que, segundo ele, tentam deslegitimar o trabalho da pastoral, que atende pessoas em situação de rua.
Padre Júlio destacou as diversas atividades sociais desenvolvidas pela Pastoral, mencionando locais como o Centro Santa Dulce e a Casa Nossa Senhora das Mercês. Ele enfatizou que os serviços prestados não recebem financiamento público e são sustentados pela generosidade da comunidade. Além disso, o padre reiterou seu compromisso com a defesa de grupos marginalizados, como moradores de rua, povos indígenas e mulheres, reafirmando a importância da solidariedade em tempos difíceis.
Apesar da proibição de usar redes sociais, a missa foi transmitida ao vivo pela Rede Jornalistas Livres, desafiando as diretrizes da Arquidiocese. A instituição eclesiástica não se pronunciou sobre as declarações do padre ou sobre as restrições impostas. O caso levanta questões sobre a liberdade religiosa e a atuação das instituições religiosas em questões sociais no Brasil.

