No dia 1º de dezembro, o ouro encerrou a sessão em alta, alcançando o maior preço desde outubro, beneficiado pela desvalorização do dólar e pela expectativa de um corte nas taxas de juros nos Estados Unidos. O ouro para fevereiro fechou a US$ 4.274,8 por onça-troy, enquanto a prata, que saltou 3,5%, registrou um novo recorde ao atingir US$ 59,142 por onça-troy.
A movimentação no mercado de metais preciosos ocorre em um contexto onde as expectativas de diminuição da taxa básica norte-americana continuam a crescer, com mais de 80% de probabilidade de um corte na reunião do Federal Reserve na próxima semana. Além disso, analistas do Macquarie observam que a fraqueza do dólar está contribuindo para o aumento dos preços do ouro. As mineradoras australianas também estão aumentando a exploração do metal, investindo o maior valor trimestral desde 1994.
As previsões para o futuro indicam que a prata pode alcançar valores entre US$ 58,50 e US$ 60 em 2026 e 2027, respectivamente. Essa tendência de alta pode ser sustentada pela crescente demanda por ETFs e pela consolidação do mercado em resposta a mudanças na política monetária dos Estados Unidos. O cenário atual destaca a interconexão entre as políticas econômicas e o mercado global de metais preciosos.

