Orçamento 2026 prevê superávit de R$ 34,5 bi e R$ 61 bi em emendas

Eduardo Mendonça
Tempo: 2 min.

O relator do Orçamento de 2026, deputado Isnaldo Bulhões, apresentou um parecer que estima um superávit de R$ 34,5 bilhões nas contas públicas e alocação de R$ 61 bilhões em emendas parlamentares. A proposta será discutida e votada no Congresso Nacional no dia 19 de dezembro de 2025, em um momento crítico para o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que busca alinhar os interesses dos parlamentares em um ano eleitoral.

O orçamento contempla uma meta de superávit com ressalvas, uma vez que inclui receitas de R$ 14 bilhões que ainda não foram formalmente apresentadas pelo governo. Além disso, o relator implementou cortes em benefícios previdenciários, visando equilibrar as contas, mas enfrenta incertezas quanto à concretização das receitas previstas. A Instituição Fiscal Independente do Senado já sinalizou que a arrecadação pode ser significativamente menor do que o projetado.

As implicações desse orçamento são significativas, especialmente em um ano de eleições. Com um aumento no fundo eleitoral e a pressão para garantir o pagamento das emendas, o governo pode enfrentar desafios adicionais para manter a estabilidade fiscal. O Supremo Tribunal Federal exige maior transparência na liberação das emendas, o que pode impactar a execução orçamentária e a relação entre o Executivo e o Legislativo nos próximos meses.

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