O opositor venezuelano Edmundo González Urrutia denunciou nesta quarta-feira (3) uma sentença de 30 anos de prisão imposta ao seu genro, a qual ele classificou como uma ‘represália’ política. González, que se encontra no exílio, argumentou que a decisão carece de fundamento jurídico e fere a Constituição do país. Ele afirma que essa ação visa prejudicá-lo e distorcer a vontade expressa pelos venezuelanos nas eleições de julho de 2024.
Em sua declaração, González Urrutia ressaltou que a sentença é uma tentativa do governo de Nicolás Maduro de silenciar a oposição e reprimir a democracia na Venezuela. O opositor acredita que o veredicto reflete um padrão de perseguição política que tem sido comum sob o regime atual. Ele se posiciona como um defensor da vontade popular e contesta a legitimidade do governo em suas ações contra críticos.
A situação suscita preocupações sobre a deterioração dos direitos humanos e da justiça na Venezuela, uma vez que González Urrutia continua a ser uma voz ativa contra o governo de Maduro. A condenação de seu genro pode intensificar a pressão internacional sobre a administração venezuelana e reacender debates sobre a necessidade de intervenções para restaurar a democracia no país. As repercussões dessa decisão ainda estão sendo avaliadas por analistas políticos e defensores dos direitos humanos.


