Em 28 de outubro, a maior operação policial da história do Rio de Janeiro mobilizou 2.500 agentes para combater o crime organizado em complexos como Penha e Alemão. A ação, que visava cumprir mandados de busca e apreensão contra integrantes do Comando Vermelho, resultou em um intenso confronto que deixou 121 mortos, incluindo quatro policiais, e evidenciou o poder militar e financeiro das facções criminosas que dominam a região.
A situação no Brasil é alarmante, com 88 organizações criminosas controlando vastas áreas do território, forçando 28,5 milhões de brasileiros a viver sob suas regras violentas, conforme dados do Datafolha. A disputa pelo tráfico entre o Comando Vermelho e o Primeiro Comando da Capital, o PCC, intensifica essa crise, com práticas de intimidação e controle de comunidades. As facções, além do tráfico, exploram serviços legais, como internet e TV a cabo, criando um complexo sistema de lavagem de dinheiro que desafia as autoridades e a segurança pública.
A urgência em enfrentar essa realidade é clara: o risco de o Brasil se tornar um narcoestado é iminente e requer uma resposta eficaz e imediata do Estado. As lições das operações policiais, que revelam a complexidade do crime organizado, precisam ser incorporadas em estratégias de segurança pública mais robustas. A sociedade clama por soluções que garantam a paz e a segurança, diante de um cenário cada vez mais desafiador.

