Operação Galho Fraco investiga desvios de cotas parlamentares por deputados

Marcela Guimarães
Tempo: 2 min.

Nesta sexta-feira (19), a Polícia Federal deu início à Operação Galho Fraco, com o objetivo de investigar o desvio de recursos públicos provenientes de cotas parlamentares. A ação, que inclui o cumprimento de sete mandados de busca e apreensão no Distrito Federal e no estado do Rio de Janeiro, foi autorizada pelo Supremo Tribunal Federal. Entre os alvos está o deputado Carlos Jordy, do PL-RJ, que se manifestou sobre a operação em suas redes sociais.

Jordy afirma que as acusações envolvem desvios de recursos para uma empresa de fachada que aluga carros, a qual ele diz ter utilizado desde o início de seu mandato. Além disso, ele mencionou que outro deputado, também alvo de buscas, tem relação com a mesma empresa. A operação é um desdobramento de investigações anteriores e busca esclarecer se houve coordenação entre agentes políticos e servidores para ocultar verbas públicas.

As investigações da PF apuram crimes como peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A operação pode ter implicações significativas no cenário político, especialmente em um momento em que a transparência e a ética na administração pública estão sob escrutínio. O desdobramento desta ação poderá levar a novas revelações sobre práticas de corrupção no âmbito parlamentar.

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