A operação da Polícia Federal, realizada em 19 de dezembro de 2025, visou os deputados Carlos Jordy e Sóstenes Cavalcante, e provocou uma mudança significativa no ambiente interno do Partido Liberal (PL). Os dois parlamentares foram alvos da operação Galho Fraco, que investiga o desvio de recursos públicos oriundos de cotas parlamentares. Essa ação gerou um clima de apreensão entre os correligionários, que agora se veem em uma situação delicada e de desconfiança mútua.
A operação expôs fragilidades no PL, que anteriormente se organizava para defender os interesses de seus membros, como no caso das tentativas de reverter perdas de mandato de outros deputados. Contudo, a nova realidade imposta pela PF fez com que os parlamentares adotassem uma postura mais individualista, priorizando a resolução de suas próprias questões. Nos bastidores, a expectativa de que novas operações possam ocorrer em janeiro eleva ainda mais a tensão entre os membros do partido.
Diante desse cenário, a leitura de um parlamentar influente da bancada bolsonarista indica que não há espaço para lutar por causas que parecem perdidas. A sensação de que cada um deve cuidar de seus próprios problemas reflete a fragilidade da unidade partidária e levanta questões sobre o futuro do PL em meio a investigações que podem impactar sua estrutura. Assim, a operação não apenas afeta os envolvidos, mas também lança uma sombra sobre o partido como um todo.

