Na quinta-feira (4), a ONU manifestou preocupação com a pressão exercida pelos Estados Unidos sobre a Venezuela, afirmando que essa postura contraria normas do direito internacional. Em um comunicado, especialistas da ONU destacaram que a soberania do espaço aéreo é um princípio fundamental e que qualquer tentativa de restringir o espaço aéreo de outro Estado é uma violação clara das convenções internacionais.
Os especialistas enfatizaram que a escalada das tensões pode comprometer a estabilidade regional e afetar negativamente a economia venezuelana. Além disso, a ONU alertou que ações unilaterais que interfiram na soberania territorial de um Estado estão em desacordo com a Carta da ONU, que proíbe ameaças ou uso da força. A declaração ocorreu em um contexto de crescente presença militar dos EUA na região e de operações contra embarcações na costa venezuelana.
A resposta do Congresso dos EUA também foi notável, com a apresentação de uma resolução por republicanos e democratas, buscando impedir ações militares sem autorização legislativa. As declarações de líderes políticos indicam uma preocupação crescente com a possibilidade de uma guerra não sancionada, enquanto o governo venezuelano, liderado por Nicolás Maduro, busca diálogo com Washington. A situação continua a ser monitorada de perto, dado seu potencial impacto na segurança regional.