A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou, em 11 de dezembro de 2025, que não há evidências que sustentem a suposta ligação entre vacinas, especialmente a tríplice viral, e o Transtorno do Espectro Autista (TEA). A afirmação foi reforçada após uma análise do Comitê Consultivo Global sobre Segurança de Vacinas, que revisou estudos e dados científicos sobre o tema, respondendo a recentes controvérsias levantadas por agências de saúde, incluindo a dos Estados Unidos.
O comitê, que atua de forma independente desde 1999, baseou sua conclusão em 31 estudos realizados entre 2010 e 2025, que evidenciam a segurança das vacinas em crianças e sua não relação com o desenvolvimento do autismo. A OMS salientou que a desinformação em torno das vacinas causa impacto negativo na adesão às campanhas de imunização, o que pode levar ao aumento de doenças preveníveis, como o sarampo, especialmente entre crianças.
Com a reafirmação da OMS, espera-se que países reforcem políticas de vacinação fundamentadas em evidências científicas. A OMS enfatiza que os esforços globais na imunização infantil têm sido fundamentais para salvar milhões de vidas e que a proteção oferecida pelas vacinas deve ser promovida e defendida para garantir a saúde pública em todo o mundo.

