Na terça-feira, 23, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos publicou uma nova leva de documentos sobre o caso de Jeffrey Epstein, revelando que o ex-presidente Donald Trump esteve a bordo do jatinho do financista em pelo menos oito voos entre 1993 e 1996. Entre os passageiros, estava uma mulher de 20 anos, mas não há evidências de que ela tenha sido vítima de quaisquer crimes. A menção a Trump nos documentos não implica a prática de delitos por sua parte.
Esses documentos surgem após a divulgação de 13 mil páginas relacionadas às investigações sobre Epstein, que se suicidou em 2019 enquanto aguardava julgamento por uma vasta rede de exploração sexual. A nova legislação que possibilitou essa divulgação é resultado de um esforço bipartidário no Congresso, que visa maior transparência em casos de grande repercussão pública. O relacionamento de Trump com Epstein foi de longa data, mas o ex-presidente afirmou ter se distanciado do financista em 2004.
As revelações geram novas especulações sobre os vínculos de Trump com Epstein, especialmente considerando que o ex-presidente prometeu abrir arquivos sobre o caso durante sua campanha presidencial. Apesar das críticas e da pressão tanto de democratas quanto de republicanos, Trump negou envolvimento em atividades criminosas associadas a Epstein. As implicações políticas dessas revelações continuam a ser debatidas, especialmente em um contexto de crescente desconfiança pública em relação a figuras políticas.