Novo salário mínimo de R$ 1.621 injetará R$ 81,7 bilhões na economia

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 1 min.

O novo salário mínimo de R$ 1.621, previsto para ser implementado em 1º de janeiro de 2026, deverá injetar R$ 81,7 bilhões na economia brasileira. Aproximadamente 62 milhões de brasileiros, incluindo aposentados, empregados e autônomos, terão seus rendimentos impactados pelo reajuste de 6,79%, que busca fortalecer o consumo e a renda nacional.

Segundo o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), o aumento do salário mínimo também traz preocupações para as contas públicas. Com um acréscimo estimado de R$ 39,1 bilhões nas despesas da Previdência Social, cada aumento de R$ 1 no salário mínimo gera um custo adicional significativo aos cofres públicos, refletindo diretamente em 46% dos gastos previdenciários vinculados ao piso nacional.

Diante desse cenário, o governo enfrentará o desafio de equilibrar os benefícios sociais do novo salário mínimo com a necessidade de controlar as despesas obrigatórias, mantendo o compromisso com as metas fiscais estabelecidas. A lei que regulamenta o reajuste considera a inflação e o crescimento do PIB, ressaltando a importância de um planejamento fiscal que sustente esses aumentos sem comprometer a saúde financeira do país.

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