Na última sexta-feira (26), a Nigéria anunciou que compartilhou informações com os Estados Unidos sobre integrantes do grupo extremista Estado Islâmico (EI) antes dos bombardeios realizados durante o Natal. O presidente americano, Donald Trump, declarou que todos os alvos foram “dizimados” e que essa ação foi uma resposta à ameaça enfrentada pelos cristãos na região. Os ataques ocorreram no noroeste da Nigéria, uma área marcada por conflitos com grupos armados.
As Forças Armadas dos EUA confirmaram que os bombardeios foram executados com a aprovação do governo nigeriano. O ministro das Relações Exteriores da Nigéria, Yusuf Tuggar, informou que conversou com o secretário de Estado americano, Marco Rubio, antes e depois dos ataques. Embora alguns setores tenham elogiado a ofensiva, críticos alertam que isso pode intensificar as tensões religiosas em um país já dividido entre muçulmanos e cristãos.
O governo nigeriano enfrenta desafios ao lidar com a narrativa de perseguição religiosa, que é frequentemente associada aos conflitos no país. Enquanto analistas independentes e autoridades locais rejeitam essa visão, os Estados Unidos incluíram a Nigéria em sua lista de “preocupação especial” em relação à liberdade religiosa. A situação continua a evoluir, e mais bombardeios podem ser considerados, conforme declarado pelas autoridades nigerianas, evidenciando a complexidade do cenário de segurança na região.

