A Netflix anunciou a aquisição da Warner Bros. em um acordo avaliado em cerca de 82,7 bilhões de dólares, envolvendo seus estúdios de cinema, televisão, HBO e HBO Max. O negócio, que pode ser finalizado até o terceiro trimestre de 2026, visa expandir a biblioteca de conteúdo da Netflix e consolidar sua posição como líder no mercado de streaming, que já conta com mais de 300 milhões de assinantes em 190 países.
A negociação, no entanto, gerou preocupação entre alguns líderes do setor e legisladores. Críticos, incluindo a senadora Elizabeth Warren e a Writers Guild of America, argumentam que a fusão pode resultar em um monopólio no mercado de streaming, afetando preços, opções de conteúdo e condições de trabalho para os funcionários da indústria. As vozes contrárias afirmam que a combinação das duas gigantes pode prejudicar a diversidade de conteúdo disponível e aumentar os custos para os consumidores.
Diante das objeções, a Netflix expressou confiança na aprovação regulatória para a aquisição. A empresa enfatizou sua missão de entreter o mundo e acredita que a união de suas produções e as da Warner Bros. proporcionará uma experiência melhor para os espectadores. O desfecho da negociação poderá sinalizar mudanças significativas no futuro da indústria do entretenimento, dependendo da resposta regulatória e da reação dos consumidores.