Mulheres protestam no Rio por ações efetivas contra o feminicídio

Laura Ferreira
Tempo: 2 min.

No dia 7 de dezembro de 2025, mulheres se reuniram na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, para protestar contra a violência de gênero e exigir maior presença do Estado. O ato foi impulsionado pela história de Evelyn Lucy Alves da Luz, que sobreviveu a uma tentativa de feminicídio em 2017 e expressou sua indignação pela falta de apoio recebido após o ataque. Evelyn, que ficou marcada fisicamente e emocionalmente pelo crime, denunciou a omissão das autoridades e pediu por políticas públicas mais eficazes para proteger as mulheres.

A manifestação reuniu diversas vozes, incluindo ativistas e profissionais da psicologia, que ressaltaram a importância de discutir a violência contra a mulher e a necessidade de um sistema de acolhimento adequado. Vanderlea Aguiar, uma das apoiadoras de Evelyn, destacou que a luta é por todas as mulheres que sofrem com a violência, enfatizando que é preciso que as mulheres sejam tratadas com dignidade e respeito. Adriana Herz Domingues, coordenadora do Coletivo Juntas, reforçou a urgência de investimentos em políticas públicas que garantam a segurança e o bem-estar das mulheres.

O ato em Copacabana simboliza uma crescente demanda social por medidas de proteção e suporte às mulheres que enfrentam situações de violência. As participantes não apenas homenagearam as vítimas de feminicídio, mas também exigiram ações concretas do governo, como a implementação eficaz da Lei Maria da Penha. A mobilização reforça a importância de um debate contínuo sobre machismo e desigualdade, buscando um futuro onde as mulheres possam viver livres de medo e violência.

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