Mulheres de direita podem redefinir política na Colômbia e Venezuela

Fernanda Scano
Tempo: 2 min.

María Corina Machado, uma proeminente líder da oposição venezuelana, está prestes a receber o Nobel da Paz na Noruega, um evento que levanta questões sobre sua segurança e seu futuro político. A pressão do regime de Nicolás Maduro sobre ela e seu potencial retorno ao país são tópicos de intenso debate. Além disso, três senadoras colombianas do Centro Democrático se preparam para apoiar a candidata que se destacar nas próximas primárias presidenciais.

As senadoras María Fernanda Cabal, Paloma Valencia e Paola Holguín, conhecidas como as ‘generais’, têm ganhado notoriedade ao criticar o presidente Gustavo Petro, enquanto se preparam para a disputa eleitoral. A política na região está se transformando, com a possibilidade de um novo alinhamento ideológico que pode incluir a vitória de candidatos de direita na Colômbia e na Venezuela. O ex-presidente Álvaro Uribe continua a ser uma figura influente, moldando as estratégias políticas da direita colombiana.

Esse movimento em direção à direita pode isolar ainda mais o Brasil sob a liderança do presidente Lula da Silva, enquanto a América do Sul observa uma mudança potencial na configuração política. A ascensão de mulheres como María Corina Machado e as senadoras colombianas representa um novo capítulo na política latino-americana, refletindo a crescente participação feminina. O resultado das próximas eleições pode ter implicações significativas para o futuro político da região.

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