Na última sexta-feira, 19, uma mulher foi detida em São Paulo, suspeita de envolvimento no roubo de 13 quadros da Biblioteca Mário de Andrade, ocorrido em 7 de dezembro. O secretário da Segurança Pública do Estado, Nico Gonçalves, confirmou a prisão, mas a identidade da suspeita não foi revelada. Ela é descrita como a parceira de um dos homens já presos por participação no crime.
Até agora, a polícia prendeu dois homens, mas as obras de arte, avaliadas entre R$ 700 mil e R$ 1 milhão, ainda não foram recuperadas. O primeiro suspeito foi detido logo após o roubo, e um segundo foi preso dias depois, após análise de câmeras de segurança. As investigações permanecem ativas, com o objetivo de localizar um terceiro envolvido que já foi identificado.
Para evitar que as obras sejam levadas para fora do Brasil, a Prefeitura de São Paulo acionou a Interpol, que auxilia na recuperação de arte roubada. A Biblioteca Mário de Andrade, inaugurada em 1926, é a segunda maior do país e guarda um acervo significativo. O crime levanta preocupações sobre a segurança do patrimônio cultural e a eficácia das medidas de proteção em instituições públicas.

