Uma mulher de 38 anos foi detida pela polícia em São Paulo, suspeita de ajudar no roubo de gravuras de Matisse e Portinari da Biblioteca Mario de Andrade, ocorrido em 7 de dezembro. A prisão ocorreu na última sexta-feira (19), e há indícios de que a mulher é companheira de um dos criminosos, que já se encontra preso. Ela nega envolvimento no crime e afirma não saber o paradeiro das obras subtraídas.
Os criminosos levaram um total de treze gravuras, que pertencem ao Museu de Arte Moderna (MAM), e ainda não foram recuperadas. Outras duas pessoas já estão sob custódia, incluindo um homem identificado como membro da facção Primeiro Comando da Capital (PCC). A Interpol já registrou as obras no sistema ID-Art, utilizado para a identificação de itens roubados, conforme informações da prefeitura.
O roubo ocorreu durante o último dia de uma exposição em parceria com o MAM, quando os criminosos renderam uma vigilante e visitantes. Segundo a Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa, as obras têm valor cultural significativo, que vai além da mensuração econômica. O Museu de Arte Moderna ainda não se pronunciou sobre o caso.

