Na última sexta-feira, 19, uma mulher foi presa em São Paulo, suspeita de estar envolvida no roubo de 13 gravuras de artistas renomados, incluindo Henri Matisse e Candido Portinari, da Biblioteca Mário de Andrade. O crime ocorreu no dia 7 de dezembro, e a prisão foi confirmada pelo secretário da Segurança Pública do Estado, que destacou que a mulher é companheira de um dos envolvidos que permanece foragido.
A polícia já havia detido outros dois homens relacionados ao caso, mas até o momento, não conseguiu recuperar as obras, que têm um valor estimado entre R$ 700 mil e R$ 1 milhão. As autoridades estão utilizando imagens de câmeras de segurança para identificar e localizar outros possíveis suspeitos. Além disso, a Prefeitura de São Paulo acionou a Interpol para auxiliar na recuperação das obras e impedir sua venda no exterior.
Inaugurada em 1926, a Biblioteca Mário de Andrade, localizada na Rua da Consolação, é a segunda maior do Brasil e abriga um acervo valioso de cerca de 327 mil livros, incluindo obras raras. O roubo das gravuras, que faziam parte de uma exposição, levanta preocupações sobre a segurança do patrimônio cultural e a eficácia das medidas de proteção adotadas por instituições públicas. O desdobramento das investigações será crucial para a recuperação das obras e a responsabilização dos envolvidos.

