Na última sexta-feira, 19 de dezembro, uma mulher foi presa em São Paulo, suspeita de estar envolvida no roubo de 13 gravuras de artistas renomados da Biblioteca Mário de Andrade. O crime ocorreu no dia 7 do mesmo mês e a prisão foi confirmada pelo secretário da Segurança Pública, que destacou que a mulher é parceira de um dos suspeitos, que ainda está foragido.
Além dela, a polícia já havia detido outros dois homens relacionados ao caso, mas até agora nenhuma das obras, avaliadas entre R$ 700 mil e R$ 1 milhão, foi recuperada. As gravuras faziam parte de uma exposição na biblioteca, que é a segunda maior do Brasil e possui um acervo significativo de obras raras. As autoridades estão empenhadas em localizar o terceiro envolvido e recuperar as obras desaparecidas.
A Prefeitura de São Paulo acionou a Interpol para evitar que as gravuras sejam levadas para fora do país. As investigações continuam, e a polícia está utilizando imagens de câmeras de segurança para identificar e prender os demais envolvidos. A Biblioteca Mário de Andrade, inaugurada em 1926, é um importante patrimônio cultural da cidade, e o roubo das obras levanta preocupações sobre a segurança do acervo histórico.

