No início de setembro, o Secretário de Defesa dos EUA, Pete Hegseth, fez uma aparição na Fox News para discutir um ataque aéreo que resultou em mortes no Caribe. Ele afirmou ter assistido ao ataque em tempo real e declarou que tinha conhecimento de quem estava a bordo do barco alvo. No entanto, meses depois, sua narrativa mudou após uma investigação do Washington Post, que sugeriu que Hegseth poderia ter cometido um crime de guerra ao supostamente ordenar que não houvesse sobreviventes.
Após a investigação, Hegseth alterou sua versão dos eventos, alegando que não permaneceu no local após o ataque inicial e que recebeu informações sobre um segundo ataque horas depois. Essa mudança é vista por especialistas como uma tentativa de se distanciar da responsabilidade. A operação, realizada pela SEAL Team 6, foi parte de uma campanha mais ampla contra o tráfico de drogas na região e gerou questionamentos sobre sua legalidade e conformidade com as leis de guerra.
As implicações desse incidente são significativas, uma vez que levantam questões éticas e legais sobre as operações militares dos EUA. O senador Rand Paul criticou Hegseth, insinuando que ele estava tentando transferir a responsabilidade para outros. Com o aumento da pressão política e investigações bipartidárias em andamento no Congresso, o futuro de Hegseth e do governo Trump pode ser impactado por estas revelações.


