O Ministério Público Federal (MPF) e as Defensorias Públicas da União (DPU) e do estado do Rio de Janeiro (DPRJ) enviaram um ofício ao governo e à prefeitura do Rio solicitando a adoção de medidas imediatas para enfrentar a onda de calor que afeta a região. O documento, assinado na noite de sexta-feira (26), destaca a necessidade de ações coordenadas para proteger grupos vulneráveis, especialmente diante das elevadas temperaturas registradas nos últimos dias.
As altas temperaturas, que chegaram a ultrapassar 40°C, configuram um cenário de risco à saúde, com impactos diretos como desidratação e exacerbação de doenças crônicas. O ofício enfatiza que os efeitos do calor extremo são desproporcionais, atingindo mais severamente populações historicamente marginalizadas, como crianças, idosos e pessoas em situação de rua. As recomendações incluem a criação de centros de resfriamento e a ampliação da distribuição de água potável.
Diante da gravidade da situação, o MPF e as Defensorias exigem que as autoridades municipais e estaduais apresentem, em até 24 horas, as medidas concretas que serão adotadas. Essa mobilização é crucial para garantir a saúde e a segurança da população durante este período crítico, especialmente em um contexto onde o calor excessivo pode levar a complicações graves e até mesmo à morte.