Alfredo Díaz, ex-governador de Nueva Esparta e crítico do regime de Nicolás Maduro, faleceu na prisão em Caracas no dia 5 de dezembro de 2025. Segundo as autoridades, ele teria sofrido um infarto, mas sua morte suscita preocupações sobre as condições de detenção e a falta de atendimento médico adequado. Desde sua prisão em 2024, Díaz estava incomunicável, sem acesso a visitas de familiares ou advogados.
Organizações de direitos humanos, incluindo Provea e Anistia Internacional, pedem uma investigação minuciosa sobre as circunstâncias que cercam a morte de Díaz. Elas destacam que a falta de assistência médica e as condições desumanas de detenção são recorrentes entre os presos políticos na Venezuela. A Provea afirmou que a responsabilidade pela morte recai sobre o Estado, considerando as violações das garantias de defesa e integridade física.
As repercussões desse caso podem intensificar a pressão internacional sobre o governo venezuelano para que respeite os direitos humanos e garanta a proteção dos presos. A morte de Díaz se soma a uma lista crescente de falecimentos de prisioneiros políticos, o que levanta questões sobre a segurança e o tratamento dos opositores no país. A comunidade internacional aguarda ações concretas que garantam justiça e reparação para as vítimas de abusos de direitos humanos na Venezuela.


