Morre Lindomar Castilho, Rei do Bolero e condenado por feminicídio

Fernando Alcântara Mendonça
Tempo: 2 min.

Lindomar Castilho, conhecido como o Rei do Bolero, faleceu neste sábado (20), aos 85 anos. O cantor, que se destacou na música brasileira na década de 70, também ficou marcado por seu envolvimento em um crime de feminicídio, ao assassinar sua ex-esposa, a cantora Eliane de Grammont, em 1981, o que lhe rendeu uma condenação de 12 anos de prisão.

A notícia foi divulgada por sua filha, que expressou sua dor e reflexões sobre a vida de seu pai nas redes sociais. Ela descreveu a complexidade de sua relação com Castilho, ressaltando que, apesar de seu talento, ele se tornou um assassino e que sua vida foi marcada por tragédias. A filha, que tinha apenas 2 anos quando a mãe foi morta, pediu por um legado de cura e transformação para o pai, evidenciando o impacto emocional do crime na família.

Castilho, que nasceu em Rio Verde, Goiás, e teve uma carreira de sucesso com músicas que se tornaram clássicos, viveu em ostracismo após deixar a prisão na década de 90. Sua morte reabriu discussões sobre violência de gênero e os desdobramentos de crimes como o feminicídio, ressaltando a necessidade de um olhar atento para a masculinidade tóxica e suas consequências.

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