O cantor e compositor Lindomar Castilho faleceu no dia 20 de dezembro de 2025, aos 85 anos, em meio à lembrança de sua carreira notável e do crime que a marcou. Conhecido como o Rei do Bolero, Castilho conquistou o público nas décadas de 1960 e 1970 com seu estilo romântico, porém sua trajetória ficou indissociavelmente ligada ao assassinato de sua ex-esposa, a cantora Eliane de Grammont, em 1981.
A morte de Castilho foi anunciada por sua filha, que utilizou as redes sociais para expressar sua dor e refletir sobre a vida do pai, marcada por episódios de violência. A tragédia ocorreu quando o cantor invadiu uma boate onde Eliane se apresentava e a alvejou com cinco tiros, o que resultou em sua condenação por homicídio. Durante o período de detenção, Lindomar gravou álbuns, mas nunca conseguiu se desvincular do estigma associado ao seu passado violento.
Com a morte de Lindomar, surgem questionamentos sobre o legado do artista e a forma como a sociedade lida com figuras públicas cujas vidas pessoais são marcadas por tragédias. A filha do cantor expressou a complexidade do perdão em sua despedida, demonstrando a luta interna entre amor e dor que permeia sua história familiar. O desfecho de sua vida nos convida a refletir sobre a dualidade entre fama e infâmia, e o impacto duradouro de atos violentos.

