O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, fez um novo pronunciamento sobre suas interações com o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, revelando detalhes de dois encontros realizados em agosto e setembro de 2025. Em sua nota, Moraes refutou as acusações de que teria discutido a venda do Banco Master ao BRB, afirmando que os encontros se concentraram apenas nos efeitos da aplicação da Lei Magnitsky, a qual o ministro e sua esposa foram alvo.
Além disso, Moraes negou a existência de telefonemas com Galípolo, em resposta a reportagens que mencionavam comunicações diretas entre eles. O ministro destacou que as reuniões aconteceram em seu gabinete e foram documentadas, com datas precisas fornecidas pela primeira vez. Essa abordagem busca desmistificar os rumores e garantir a transparência necessárias em sua atuação pública.
As implicações dessas declarações são significativas, especialmente em um momento em que a confiança nas instituições está em discussão. Ao esclarecer sua posição, Moraes tenta mitigar a controvérsia em torno de sua relação com o Banco Central e reafirma seu compromisso com a legalidade. Este caso ressalta a importância da clareza e da responsabilidade em cargos públicos, especialmente quando se trata de assuntos financeiros sensíveis.

